“Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais; em cada pote cabia entre oitenta a cento e vinte litros. Disse Jesus aos serviçais: "Encham os potes com água". E os encheram até à borda.” João 2:6-7 Quando lemos o capítulo dois do evangelho de João destacamos sempre a transformação da água em vinho, que de fato é uma coisa extraordinária. Mas precisamos atentar para um detalhe neste texto, que é muito importante. As vasilhas onde Jesus mandou que a água fosse colocada, as talhas para purificação cerimonial. Estas peças ficavam localizadas na entrada do local de refeições, de modo que todas as vezes que alguém fosse comer alguma coisa se dirigia a elas e lavava as mãos, muitos no meio de uma refeição lavava as mãos três vezes. Isso para eles simbolizava a purificação da alma e não apenas das mãos. Bem, na ocasião do casamento as talhas de purificação estavam vazias, elas representavam no casamento a religios
A dádiva de viver, de poder desfrutar de um dia de cada vez, vivendo com intensidade o melhor que este dia tem para mim. Viver dentro do espaço de tempo que o Criador deixou para me relacionar com Ele e com meu semelhante, experimentar tudo o que tem de bom. O hoje é o dia especial, é neste dia que vou experimentar tudo o que está reservado para mim, pois o ontem já não existe mais e o amanhã não me pertence, portanto, o meu melhor dia é o hoje. É dentro deste espaço de tempo que muitas coisas acontecerão, algumas boas, muito boas e outras não tão boas assim (estas só de lembrar causam medo). Algumas eu nunca vou querer me esquecer, outras, porém me esforçarei para não me lembrar, mas uma coisa é certa, é que ambas igualmente terão muito a me ensinar. Alguém já disse que se pode aprender muitos com os erros, mas ai daquele que vive errando... Então porque trazer as dores do ontem para o hoje? Ou antecipar possíveis sofrimentos do amanhã? Viver bem é viver o hoje, viver um dia de cada
Dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, movia as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado. Multidões se formaram, todos aguardando um milagre. A administração municipal de Jerusalém resolveu construir um pavilhão para abrigar tantos enfermos. Edificaram um prédio imponente, com um alpendre de cinco pavimentos. Devido a essa enorme expectativa, sempre adiada, o lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda que significa "casa de misericórdia". Conta-se que muitas famílias, para se verem livres dos doentes, os abandonavam nos alpendres do tanque de Betesda. Os ricos compravam escravos para os ajudarem a entrar nas águas. Alguns alugavam as bordas mais próximas, que possibilitavam melhor acesso, todos queriam o seu milagre e, lógico, os mais abastados, sagazes e famosos, se sentiam perto da graça. Os pobres e os doentes graves, os destrambelhados, acabavam no fundão do tanque, completamente abandonados, alguns jaziam por anos e anos em total mendicânci
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