“Ali perto havia seis potes de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais; em cada pote cabia entre oitenta a cento e vinte litros. Disse Jesus aos serviçais: "Encham os potes com água". E os encheram até à borda.” João 2:6-7 Quando lemos o capítulo dois do evangelho de João destacamos sempre a transformação da água em vinho, que de fato é uma coisa extraordinária. Mas precisamos atentar para um detalhe neste texto, que é muito importante. As vasilhas onde Jesus mandou que a água fosse colocada, as talhas para purificação cerimonial. Estas peças ficavam localizadas na entrada do local de refeições, de modo que todas as vezes que alguém fosse comer alguma coisa se dirigia a elas e lavava as mãos, muitos no meio de uma refeição lavava as mãos três vezes. Isso para eles simbolizava a purificação da alma e não apenas das mãos. Bem, na ocasião do casamento as talhas de purificação estavam vazias, elas representavam no casamento a religios...
Dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, movia as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado. Multidões se formaram, todos aguardando um milagre. A administração municipal de Jerusalém resolveu construir um pavilhão para abrigar tantos enfermos. Edificaram um prédio imponente, com um alpendre de cinco pavimentos. Devido a essa enorme expectativa, sempre adiada, o lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda que significa "casa de misericórdia". Conta-se que muitas famílias, para se verem livres dos doentes, os abandonavam nos alpendres do tanque de Betesda. Os ricos compravam escravos para os ajudarem a entrar nas águas. Alguns alugavam as bordas mais próximas, que possibilitavam melhor acesso, todos queriam o seu milagre e, lógico, os mais abastados, sagazes e famosos, se sentiam perto da graça. Os pobres e os doentes graves, os destrambelhados, acabavam no fundão do tanque, completamente abandonados, alguns jaziam por anos e anos em total mendicânci...
João 10.13-15: "Ora, o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas." Quero continuar a minha reflexão sobre o pastor e o mercenário, no texto anterior eu citei três características ou três diferenças entre os dois. Vou caminhar mais um pouco. O texto acima fala algo muito interessante sobre o mercenário, diz que ele não enfrenta os desafios diante do rebanho ameaçado não é por falta de capacidade, mas sim porque não se importa com as ovelhas. Hoje em dia encontramos muitos líderes com título de pastor a frente das congregações, mas quando há uma ovelha que está sob o seu cuidado ameaçada por alguma coisa e vai até ele acontece uma revelação, a do seu caráter. Conheço muitas histórias de pessoas abandonadas por seus supostos pastores bem no momento que mais precisavam, ele temeu deixar as 99 no apr...
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