Despedidas...


As despedidas fazem parte da vida, não tem jeito, só Deus é eterno, mas mesmo assim Ele em algumas ocasiões precisou se despedir dos seus, na pessoa de Cristo. Toda relação em algum momento vai passar por pelo menos quatro momentos em sua existência, a saber: o de se alegrar com o outro; o de chorar com o outro, o de perdoar o outro e o de se despedir do outro. Todos estes se passam ao logo da vida, ao longo do andar no relacionamento. Entre estes quatro em minha opinião o mais difícil é o de se despedir.

Algumas despedidas vamos dizer: ‘adeus’, ou seja, vai ser mais ou menos para sempre. Outras, porém, diremos: ‘até’ breve. Ambas são doídas, pois igualmente representam uma separação de quem se ama. O que não dá é para fugir desta realidade. Então me lembro do poeta que diz: “Que seja eterno enquanto dure este amor...”

Então o que faz a diferença? O que faz a diferença é a intensidade e a verdade dos relacionamentos, que podem ser sim, eternos enquanto duram. Mas quando estamos em Cristo, a eternidade dos relacionamentos ou do amor não está no tempo em que duram, mas na eternidade, assim a separação, as despedidas são apenas separações geográficas, pois em Jesus estaremos para sempre unidos.

Eu preciso ir, não tem jeito. Mas não é adeus, é um até breve, vou pra logo ali. Por que tantas pessoas temem as despedidas? Eu tenho pra mim que é uma coisa de consciência pesada, um sentimento de missão não cumprida, de “eu poderia ter feito mais”. Para não sofrer este tipo de ataque faça tudo o que puder hoje, faça o seu melhor para as pessoas que ama, pois nunca saberemos quando uma despedida é um simples “até breve” ou um difícil “adeus”.

Aos queridos amigos dos quais me despeso, deixo meu coração, ainda que eu esteja longe, meu coração sempre vai estar perto por perto. Mas o que fica? O que fica são as vivencias, as experiências de vida comunitária, os abraços, os cafés, as mensagens, as risadas, as lágrimas, as conversas, as piadas sem graça e as piadas engraçadas, as dores, as alegrias e esperanças, os queijos, os pavês, as reflexões que nos deixavam se apetite...

Tanta coisa não é?

Amo vocês, beijos do amigo João Marcos.

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